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Coordenador de Juventude da Cidade de São Paulo

Exerceu o cargo entre janeiro de 2001 e dezembro de 2004, durante toda a gestão da Prefeita Marta Suplicy.  Dentre suas principais realizações e projetos estão os festivais Agosto Negro de Hip Hop, Lov.e por São Paulo de Musica Eletrônica, Rock Cidadania, São Paulo Samba Novo, a Semana Jovem, o apoio à Parada LGBT e às Paradas de Musica Eletrônica e a coordenação dos Festejos dos 450 anos de São Paulo, incluindo a gigantesca Parada na Av. 23 de Maio. O projeto de arte urbana São Paulo Capital Grafitti e a construção de 64 pistas de skate foram fundamentais para a consolidação dessas expressões urbanas hoje tão vinculadas com a identidade da cidade. Um dos maiores legados do seu trabalho foi a estruturação do Mapa da Juventude, amplo processo de mapeamento e identificação de grupos e de comportamento juvenil, que abriu espaço para pautas públicas vinculadas ao comportamento e à cultura jovem.

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Com Betinho, na época de militância na Ação da Cidadania.

Secretario de Cultura da Cidade de São Paulo

Alê esteve à frente da Secretaria entre janeiro de 2019 a abril de 2020 e entre janeiro e agosto de 2021, à convite do então Prefeito Bruno Covas, que de forma surpreendente - diante das diferenças entre trajetória política de ambos, o chamou para comandar a política cultural da maior cidade do Brasil com liberdade de atuação e posicionamento político independente. A gestão de Alê foi marcada com um contundente contraponto  ao governo do Presidente Jair Bolsonaro no período, e representou importante foco de resistência cultural e democrática. Criou o programa São Paulo Capital da Cultura que estabeleceu diversos projetos para Culturas Periféricas, Formação Cultural, Programação, Comunicação, Difusão, Pertencimento dos Espaços Culturais, Memória, Fomento, incentivo , Reconhecimento e Economia Criativa. Estabeleceu o Calendário Cultural Integrado Público/Privado que gerou o maior carnaval de rua da história da cidade -  com 15 milhões de pessoas, a maior edição da Virada Cultural de São Paulo com 5 milhões de pessoas, o Festival Verão Sem Censura - que denunciou e combateu a paralisia e criminalização da arte e do artista no Brasil, a Jornada do Patrimônio no contexto do Programa Memória Paulistana -vendedora do Prêmio APCA em 2019, a democratização do Theatro Municipal de São Paulo, com renovação em mais de 50% do seu público anual e promoção de eventos especiais como o show Amarelo de Emicida no contexto do Mês da Consciência Negra, além de peças e outros espetáculos afirmativos.


O MAR - Museu de Arte de Rua, foi a maior política pública de suporte à arte urbana já realizada no Brasil, e mudou a paisagem da cidade com centenas de murais, painéis e intervenções artísticas e teve reconhecimento internacional, especialmente a matéria de capa no jornal The New York Times. Outros importantes destaques foram a democratização do Programa de Incentivo Cultural Municipal, o Promac, que passou a cruzar incentivo com território e, com isso, deu acesso a projetos realizados nas periferias à maior parte dos recursos incentivados. Uma potente política de fomento cultural, destravou pendências históricas de diversas linguagens artísticas e consolidou linhas de fomento transversais, como a maior edição do Fomento à Culturas Periféricas, e os inéditos Fomentos à Culturas Negras, Ocupações Culturais e blocos de Carnaval. 


Com a morte de Bruno Covas, Alê pediu demissão da Secretaria de Cultura. Antes disso, deixou pronto um amplo processo para a celebração do Centenário da Semana de Arte Moderna, o Modernismo 22+100, com Grupo de Trabalho para organização, ampla comissão de instituições culturais, 9 centros de referência do Novo Modernismo inaugurados, editais de fomento e concursos. 
Um Video Manifesto impactante e o ciclo de debates com expoentes da nossa sociedade, formaram uma verdadeira curadoria aberta para essa importante ocasião. 


Alê conseguiu reunir um verdadeiro "dream team" para esse importante processo de resistência cultural. Leandro Lehart, Joselia Aguiar, Lais Bodansky, Erika Palomino, Carlota Mingola, Hugo Possolo, Xis, Claudia Assef, Ingrid Soares, Maria Emília Nascimento, Tais Lara, Mancha Leonel, Pedro Granato e Andre Fischer foram alguns dos nomes que participaram da sua equipe nas mais diversas áreas da Secretaria de Cultura de São Paulo.

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