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A história do Bloco Acadêmicos do Baixo Augusta se confunde com o processo de retomada do carnaval de rua da cidade. Criado em 2009 e sempre mantendo uma postura ativista diante da necessidade de luta pelo direito da cidade e pela ocupação cultural das ruas, o Acadêmicos do Baixo Augusta se tornou o maior bloco de carnaval de São Paulo tendo reunido em 2018 mais de 1 milhão de pessoas em seu desfile.   

Essa luta é simbolizada pelos mega painéis de arte urbana “A Cidade é Nossa” de Rita Wainer e “É Proibido Proibir” do coletivo Os Tupys, "Nossa Senhora do Baixo Augusta" de Speto, "Deus é Mulher" em homenagem à Elza Soares de Francio de Holanda, entregues como presentes pelo bloco com inaugurações apoteóticas, ao final de seus desfiles dos últimos anos.

O bloco  tem como missão promover a cultura, desenvolver e apoiar iniciativas de ocupação gratuita das ruas e de transformação da cidade em um espaço mais humano e democrático.

Em 2017, foi criada a Casa do Baixo Augusta, sede da Associação Cultural Acadêmicos do Baixo Augusta. Enquanto funcionou - até a pandemia da Covid 19 - foi um espaço de pensamento crítico, celebração da diversidade e compartilhamento de conhecimento gratuito, onde aconteceram debates, palestras, cursos e oficinas, shows, rodas de samba, sempre abertas para a comunidade, nas áreas de ativismo, criatividade, cultura alternativa e carnaval.

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A história do Studio SP é totalmente vinculada com a trajetória de uma nova cena musical que se consolidou em São Paulo na última década. A casa lançou, formou público ou manteve residências fixas de nomes como Criolo, Céu, Daniel Ganjaman e Instituto, Emicida, Tiê, Emicida, Tatá Aeroplano, Hurtmold, Eddie, CSS (Cansei de Ser Sexy), Tulipa Ruiz, Bonde do Rolê, Cidadão Instigado, Otto, Silva, Maria Gadú, Marcelo Jeneci, Silva, Mombojó, Del Rey, Cérebro Eletrônico, Karina Buhr, M.Takara, Junio Barreto, Davi Moraes, B. Negão, Macaco Bong, Miranda Kassin, André Frateschi, Seu Chico, Lucas Santtana, Jumbo Elektro, Thalma de Freitas, Turbo Trio, Vanguart, Mallu Magalhães, Curumin, Nina Becker, Thiago Pethit, 3 na Massa, China entre outros. 


Importantes atrações da música alternativa internacional também passaram pelo Studio SP: Peter Bjorn and John, Brigth Eyes, John Spencer, Bill Callahan, Erlend Oye, Camera Obscura, Bonnie Prince Billy, Adrian Sherwood, Diplo, Wax Poetics, Jens Lekman, Four Tet, Kode 9, Gilles Peterson, Daedalus, Love Trio, Hell on Whells, Tortured Soul, Eigth Legs, Daevid Allen e Gong Global Family, Gruff Rhyms, The Gift, Faraquet etc.
Com o projeto gratuito Cedo e Sentado de formação de público para novas bandas e democratização do acesso à música, o Studio SP criou uma plataforma de lançamento de novos artistas e a base de uma micro economia criativa que por muito tempo se mostrou auto sustentável para as bandas residentes da casa.


De 2005 a maio de 2013 foram em média 300 shows por ano, totalizando cerca de 2.500 apresentações. A casa também foi palco de apresentações de teatro, literatura, projetos de audiovisual do Coletivo Bijari e de noites que misturavam música e circo, como o  Show de Talentos e o Cabaré Volátil. Diversos artistas hoje ícones da arte urbana e contemporânea da cidade decoraram ao longo dos anos o ambiente do Studio SP, com exposições fixas e eventuais. Destaques para Os Gêmeos, Speto, Titi Freak, Pinky Wainer, Guto Lacaz, Jay, Carlos Dias, Juneca, MZK, Zezão, Rodrigo Chã, Paulo Ito, Paulo Arms, Rita Wainer, Iwald Granato, Chã, Guid, Crespo, Mathiza.
O Studio SP se transformou em um dos pontos de referência da revitalização da área que ficou conhecida como Baixo Augusta. A casa também foi a primeira sede do Bloco Carnavalesco Acadêmicos do Baixo Augusta.

Para ajudar na retomada cultural pós pandemia, resistir à especulação imobiliária nociva do Baixo Augusta e celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 22, o Studio SP reabriu suas portas temporariamente entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

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O Studio RJ funcionou entre 2011 e 2014. Nasceu da sintonia entre a nova cena musical brasileira e a tradição artística e vocação noturna da cidade do Rio de Janeiro, fruto da parceria de Ale Youssef, sócio e fundador do STUDIO SP – casa de shows de São Paulo que lançou grande parte dos novos talentos da música brasileira - com Luis Antonio Cunha - propretário do imóvel situado na esquina das avenidas Vieira Souto e Rainha Elizabeth em Ipanema: um espaço marcante da história da música brasileira, por ter abrigado o Jazzmania entre os anos de 1983 e 1994, casa que era pilotada pelo próprio Luis Antonio.

O STUDIO RJ foi uma casa de música eclética que abriu espaço e lança toda a nova cena musical que se consolida no país naquele momento e também recebeu importantes nomes da música brasileira e internacional.

Assim como no Studio SP, a direção artística ficou por conta de Ale Youssef.  A operação e administração da casa foi garantida pela competência da Cia. Tradicional de Comércio. O empresário italiano Maurizio Longobardi, sócio da matriz paulistana e o produtor musical carioca Plinio Profeta, também integraram a sociedade.

O ambiente do STUDIO RJ era decorado com o melhor da arte urbana carioca e reuniu stickers, lambe lambes e grafites. A arte do espaço representou as marcas da cidade em harmonia com o visual incomparável da praia de Ipanema que o imóvel possuía. 

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OVERMUNDO

Overmundo foi um website colaborativo sobre a cultura brasileira lançado em março de 2006 com o objetivo de dar visibilidade na internet à produção cultural brasileira que não é vista na grande mídia. Ele contava com artigos, um guia cultural das cidades brasileiras, uma agenda cultural e um banco de produtos culturais digitais. Qualquer visitante podia criar uma conta e publicar, votar ou sugerir edições ao conteúdo do site.


Alê  participou da fundação do Overmundo, em conjunto com Hermano Vianna, Ronaldo Lemos e José Marcelo Zacchi.


O website recebeu em 2007 o prêmio Golden Nica, a principal premiação do festival Ars Electronica, na categoria Digital Communities, e chegou a contar com mais de 1 milhão de visitantes únicos por mês.


Um mecanismo de votação permitia aos usuários a publicação do próprio conteúdo nas diferentes seções. Todo o conteúdo publicado deveria usar obrigatoriamente uma licença Creative Commons.


O nome, apesar de sugerir ligação com a palavra "over" em inglês, é oriundo de um poema do modernista brasileiro Murilo Mendes. O site ganhou reconhecimento no Brasil e no exterior. Ethan Zuckermann, diretor do Center for Civic Media do MIT escreveu em 2007 um artigo dizendo estar "impressionado" pela engenhosidade do Overmundo.

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Um pequenino bar vizinho ao histórico Teatro Rival na Cinelândia, se transformou rapidamente em um ícone da ocupação Cultural e revitalização do centro do Rio de Janeiro. Com DJs que faziam dos seus sets verdadeiras odes ao desbunde comportamental e à diversidade musical, o Rivalzinho reuniu multidões entre 2016 e 2019, ano que teve que interromper suas impressionantes festas publicas devido à perseguição da gestão do prefeito Marcelo Crivela. Foram destaques inequívocos daquele período as sextas feiras comandadas pelo saudoso DJ Yuri Almeida, responsável por importantes resgates da musica brasileira. O Arraialzinho do Rivalzinho no contexto dos festejos juninos e o bloco Sem Rival, que foi potencializado pelo projeto e se tornou uma tradição da sexta feira pre carnaval da cidade. Alê que foi sócio, diretor artístico e DJ residente do Rivalzinho. A sociedade contava também com a atriz Leandra Leal e a chefe Katia Barbosa. 
 

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O Bloco da Cultura é uma comunidade de reflexão e ação que defende a cultura no centro do debate público, como saída mais próspera, sustentável e democrática para o Brasil.

A partir de um grupo de agentes culturais, produtores, gestores e artistas que se uniram no contexto da experiência de ocupar entre janeiro de 2019 e agosto de 2021, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo na gestão de Alê Youssef, para defender o setor a partir desse importante espaço público, no momento em que a cultura estava sob ataque no Brasil, percebeu-se, por experiência prática, a necessidade de uma atualização das políticas públicas e das ações estratégicas para a área cultural.

 

Através de um debate qualitativo visando colocar a cultura na centralidade dos projetos sociais e econômicos do país, o Bloco articula propostas e interessados em participar do processo.

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